O QUE OS MESTRES ASCENSOS DIZEM SOBRE...


UMA PALESTRA SOBRE GNOSTICISMO
- por Elizabeth Clare Prophet


 

Vejam bem, talvez sem saberem, tanto vocês como eu temos sido acusados de sermos neo-gnósticos. Não gostariam de saber do quê se trata?

Como sabem neo significa novo, ou recente, ou o último a chegar. A palavra gnóstico, que se soletra g-n-ó-s-t-i-c-o, vem da palavra grega “Gnose”, que literalmente significa, “conhecimento”.

À luz dos ensinamentos gnósticos, a gnose foi descrita como "conhecimento esotérico”, a "apreensão intuitiva de verdades espirituais”, ou “o conhecimento dos mistérios divinos reservados para os eleitos”. E essa reserva é feita pelo nosso Senhor Jesus.

O professor Hans Jonas é uma autoridade em gnosticismo. E escreve no seu livro “A Religião Gnóstica”, que este conhecimento "é muito diferente do conhecimento racional da filosofia. 
Por um lado, está bastante ligado às experiências de revelação, de modo que a recepção da verdade, seja através do conhecimento sagrado ou secreto, ou através da iluminação interior que substitui a argumentação e a teoria racional..."

Penso que todos podem identificar isto, quando o seu coração fala com tanta força que vocês sabem que a sua resposta é mais importante do que a da mente racional. 
Aqueles que têm o chakra do coração desenvolvido e que se identificam com o Cristo vivente que se encontra no seu interior, seguem a diretriz do coração, mas primeiro, o coração precisa ser purificado, a fim de ser um cálice adequado desse Cristo, de modo a que aquilo que sentimos no coração seja verdadeiramente esse Cristo.

Ora, a busca do Santo Graal foi uma busca baseada na senda da iniciação onde, através da superação, através da defesa dos pobres e dos oprimidos, exterminando dragões, vencendo bruxas e bruxos e por aí afora, os cavaleiros chegavam ao ponto em que os seus corações se encontravam purificados, fortalecidos, e unidos com o sagrado coração de Jesus. 
E, portanto, encontrar o Graal era encontrar o cálice purificado - o cálice que se encontrava, agora, preparado e capaz, de recebê-Lo.

Este é momento em que o coração se torna no assento da Mente de Deus, e as suas intuições, e a sua própria razão, transcendem a razão do intelecto exterior ou do corpo mental.

Dependendo do ponto em que o indivíduo se encontra na senda da vida, a forma como ele recebe a semente do semeador, condicionará antecipadamente a forma como ele receberá a religião, e qual a fé que adotará.

Por outro lado, estando preocupado com os segredos da salvação, o "conhecimento" não é apenas informação teórica sobre certas coisas, mas é ele mesmo, encarregado de realizar uma função proporcionando a salvação.

O "conhecimento" gnóstico tem um aspecto iminentemente prático. O último "objeto" da gnose é Deus: esse acontecimento na alma transforma aquele que sabe, tornando-o em um participante na existência divina.

Durante séculos, a palavra Gnosticismo foi usada para descrever as várias seitas religiosas classificadas pelos teólogos primitivos da igreja, no segundo século da nossa era, como heréticas cristãs (ofensas contrárias à religião cristã). Estes afirmavam que os gnósticos estavam contaminando a verdadeira fé cristã, com a filosofia grega.

Portanto, já no século dois, existia um grupo de seguidores do Cristo que buscavam o conhecimento interior de Cristo através de uma união com esse Cristo. E, imediatamente, a tradição ortodoxa que tinha sido estabelecida se lançava contra eles, a fim de negar a autenticidade da sua senda.

Ao fazerem mais pesquisas neste campo, os eruditos dos finais do século dezenove, começaram a definir o termo gnóstico de uma forma mais ampla. Diziam que o gnosticismo já existia antes, e até era independente da cristandade. Alguns acreditavam que se tratava de um "ressurgimento da religião oriental, uma religião independente, que estava invadindo o Ocidente, rivalizando e competindo com a fé cristã".

O que tem confundido os eruditos é que, ao contrário dos outros movimentos religiosos, ninguém foi capaz de identificar uma única fonte de onde este gnosticismo pudesse ter originado. 
As suas idéias podem ser encontradas no Egito, na Mesopotâmia, na Pérsia, na Índia, na primitiva Grécia, assim como no pensamento apocalíptico judeu. 
Alguns até se referiram ao gnosticismo como uma espécie de “religião secreta internacional, espalhada por todo o Oriente, próximo, exatamente uns poucos anos antes da Era Cristã”.

Também acreditamos que a seita judaica dos Essênios, que existiram antes do tempo de Jesus, seguia a senda do gnosticismo e, que, de fato, os rituais seguidos por José e por Maria, assim como pelos pais de João Baptista, Zacarias e Isabel, pertenciam à senda dos Essênios.

Uma descoberta extraordinária feita nos últimos quarenta anos lançou, finalmente, alguma luz sobre os gnósticos e sobre os seus ensinamentos. Em 1945, um camponês árabe, Muhamad Ali al-Samman, descobriu acidentalmente, junto da cidade de Nag Hammadi, no Egito, 13 livros de papiros, ou códices, que se encontravam numa ânfora de barro. 
Estes livros encadernados em couro eram traduções coptas dos 52 textos da era primitiva cristã, que tinham sido feitas mil e quinhentos anos antes. Alguns dos textos eram completamente desconhecidos antes da descoberta de Nag Hammadi.

Pensa-se que os textos gregos de que foram copiados possam remontar ao ano 120 ou 150 da nossa era, e um deles, possivelmente à segunda metade do primeiro século. De acordo com Irineu, o próprio Jesus Cristo ainda estava vivo no ano 50 da nossa era.

Infelizmente, alguns dos papiros descobertos por Muhamad Ali foram deitados para o lixo, ou usados pela sua mãe para atear o lume do fogão.

Muhamad Ali - que com os seus irmãos tinha morto o assassino do seu pai algumas semanas depois de ter descoberto os textos - pediu a um padre que lhe guardasse os livros, pois tinha medo que a polícia, ao investigar o assassínio, passasse busca na casa e os encontrasse.

Eventualmente, os textos foram vendidos no mercado negro do Cairo. Muitos deles foram comprados ou confiscados pelas autoridades egípcias, e um deles foi levado de contrabando para fora do Egito. Seguiu-se uma série de intrigas e rivalidades pessoais sobre a aquisição e tradução dos manuscritos. Somente em 1977 se publicou uma edição completa, em inglês, desta "biblioteca numa ânfora", de Nag Hammadi.

Os textos, que variam bastante e representam várias escolas gnósticas de pensamento, incluem: evangelhos secretos, tal como o Evangelho de Tomás, que principia com a afirmação "estas são as palavras secretas ditas pelo Jesus vivo, e que o seu gêmeo, Judas Tomás, escreveu".

Depois de lermos pela primeira vez que Tomás afirma ser o gêmeo de Jesus, ficamos espantados, porque nunca ninguém nos disse que Jesus tinha um gêmeo. Mas creio que a palavra é usada na tradição gnóstica de forma esotérica, significando que ele também refletia o Cristo de Jesus, o que é consistente com os Ensinamentos de Jesus provenientes destes textos, e de que irei falando.

Escritos atribuídos aos discípulos encontravam-se entre estes textos - o Apocalipse de Pedro, o Livro Secreto de Tiago, e a Carta de Pedro a Filipe. Haviam textos herméticos baseados em conhecimentos tradicionais egípcios, e textos de um tipo filosófico e neoplatônico. 
Haviam poemas, instruções para práticas místicas, texto descrevendo a origem da humanidade, radicalmente diferente daquela que chegou até nós como a interpretação tradicional do Gênesis.

Baseado no estudo destes textos, James Robinson, diretor do Projeto da Biblioteca Gnóstica Copta, diz que o debate sobre o gnosticismo ser ou não ser um movimento cristão está para ser abandonado a "favor da compreensão do gnosticismo como um fenômeno muito mais amplo do que aquilo que os primitivos caçadores de bruxas nos levariam a pensar".

Ora, eu estou profundamente convencida de que os Ensinamentos dos Mestres Ascensos ressuscitaram os verdadeiros mistérios que eram seguidos por estes assim chamados gnósticos. 
No entanto, não estou convencida de que todos os ensinamentos seguidos pelos gnósticos sejam consistentes com a pureza dos Ensinamentos de Cristo que nos são transmitidos, hoje em dia, pelos Mestres Ascensos. 
Portanto, penso que precisamos usar a nossa discriminação Cristica quando lermos estes textos, seguindo o fio de contacto e a compreensão que possuímos.

Penso que muitos de nós reencarnamos desta tradição. E, nestes dois mil anos, existe uma longa história de perseguição daqueles que seguiram a senda interna de mistérios para a realização de Deus. E até o dia de hoje, temos sido acusados como heréticos e neo-gnósticos. Penso que irão compreender porque, conforme eu for avançando.

"Na sua essência, o gnosticismo não parece ter sido apenas uma forma alternativa de cristianismo", diz Robinsosn. 
"Tratava-se antes de uma tendência de libertação do domínio do mal, ou de transcendência interior, que se espalhou durante a última parte da antiguidade, e emergiu dentro do cristianismo, do judaísmo, do neoplatonismo, das religiões de mistério, e afins. Como uma nova religião, era sincrética, originando de várias culturas religiosas. Mas mantinha-se coesa por uma posição decidida, que é aquele ponto onde a unidade entre a grande diversidade deve ser buscada".

Uma das razões porque a descoberta de Nag Hammadi é tão importante é porque nos forneceu documentos originais dos próprios gnósticos, em vez daquilo que ouvimos dizer acerca deles, por aqueles que os atacam.

Como podem ver pelos jornais de hoje, se tudo o que tivesse sobrevivido deste movimento fossem os artigos dos jornais, as futuras gerações teriam uma compreensão muito reduzida daquilo em que realmente acreditamos. São os nossos próprios textos, assim como as nossas próprias palavras que falam daquilo em que acreditamos, mas acima de tudo, é o nosso exemplo e a nossa vida.

O gnosticismo foi julgado e condenado sem um júri, e sem a apresentação dos verdadeiros fatos, até ao dia de hoje, nesta década e neste século.

Entre os opositores dos gnósticos encontravam-se Irineu, Pai da Igreja e Bispo de Leão, Hipólito, um professor que viveu por volta do ano 230 da nossa era, e escreveu a sua volumosa Refutação de Todas as Heresias, cito, a fim de "expor e refutar a malvada blasfêmia dos heréticos", e Epifânio, bispo de Constância, em Chipre, por volta do ano 375.

Classificaram os gnósticos da sua época como heréticos perigosos e tentaram apresentá-los da pior maneira possível, parafraseando, distorcendo, ou citando a suas palavras fora de contexto.

Irineu, que escreveu a sua diatribe Contra as Heresias, cerca do ano 180, acusou os gnósticos de fraude.
 

Vocês começaram agora a ter a visão de que vemos a história se repetir nas nossas próprias vidas, e que vivemos de novo, e viemos de novo a fim de proclamar a verdade essencial da realidade de Deus dentro de nós.

"Textos como os que foram descobertos em Nag Hammadi", escreve a estudiosa Elaine Pagels, "provaram, de acordo com Irineu, que os heréticos estavam tentando fazer passar por "apostólico" aquilo que eles mesmos tinham inventado.
Este declara que os seguidores do instrutor gnóstico Valentim, sendo "completamente irrefletidos", transmitem as suas próprias composições, enquanto se gabam de ter mais evangelhos do que aqueles que na realidade existem... De fato, eles não têm um único Evangelho que não esteja cheio de blasfêmias. Porque aquilo que publicaram... é totalmente diferente daquilo que nos foi transmitido pelos apóstolos”.

"Tertuliano, um teólogo e apologista romano que, mais tarde, deixou a Igreja e fundou a sua própria seita, avisa que tanto "os heréticos como os filósofos" fazem as mesmas perguntas, e aconselha os devotos a não lhes prestar atenção". E diz: "Fora com todas as tentativas de produzir um cristianismo mesclado de estoicismo, de platonismo ou de composição dialética! Não queremos disputas curiosas depois de possuirmos Cristo Jesus, nenhuma pesquisa depois de gozarmos do evangelho! Com a nossa fé, não desejamos mais crenças".

Epifânio, ao relatar o seu encontro com uma seita gnóstica no Egito, diz que o "Deus misericordioso" o salvou da depravação das mulheres, que não só lhe contaram os seus costumes como tentaram seduzi-lo.

"Li os seus livros", diz ele, "compreendi aquilo que realmente queriam dizer, e não caí na armadilha, como eles; a sua literatura deixou-me inabalável. E logo informei os bispos locais a respeito destas pessoas, e descobri quais deles se estavam apresentando como membros da igreja. E, assim, cerca de oitenta deles foram expulsos da cidade, que ficou limpa da sua espécie, e desses espinhos".

Achamos espantoso que aqueles que começaram a despertar para o Cristo interno tenham sido perseguidos durante dois mil anos. Achamos espantoso que, antes da publicação destes textos de Nag Hammadi, os Mestres Ascensos tenham transmitido, através do nosso cargo de Mensageiros, a verdadeira senda da caminhada interior com Deus, a verdadeira compreensão da Presença do EU SOU e do Santo Cristo Pessoal, e que agora tenhamos alcançado uma união com o nosso Senhor.

Penso que é um fato espantoso, o poder do Espírito Santo trazer à nossa memória todas as coisas que Jesus nos ensinou, tal como prometeu, sem termos informação alguma para nos guiar, exceto a memória do coração acelerada pelo Espírito Santo.

Vocês tiveram essa aceleração - muitos de vocês - sem os Pergaminhos do Mar Morto, ou estes livros dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos. E através do farol interior do coração, chegaram ao ponto de unidade com o mesmo movimento dessa Revolução da Consciência Superior começado, sim, há dois mil anos, mas começado no princípio, como a Palavra original de Deus que nos acompanhou quando tomamos forma.

Por causa do esquecimento desta senda foi necessário, então, que a recebêssemos de novo, que nos tornássemos na sua plenitude, que defendêssemos a sua mensagem, e reconhecêssemos que existem aqueles que se empenharam, que se elevaram a grandes posições na igreja ortodoxa, e se apresentam como os modelos da mensagem de Cristo, e estão determinados a que pessoa alguma alcance a realização de que esse Cristo que nela existe, é verdadeiramente a esperança da glória, como Paulo o apóstolo escreveu.

Portanto, esta é uma batalha que se encontra entrincheirada. Podemos ver isto na origem dos raptos, das desprogramações, dos movimentos anti-culto, dos artigos dos jornais. Hoje em dia, eles não querem que pessoa alguma conheça a mensagem real e viva de Jesus Cristo.

É por isso que estamos reunidos nesta conferência, uma conferência internacional para a liberdade espiritual, porque, antes de tudo, precisamos possuir a liberdade espiritual, a fim de adorar o Deus que conhecemos, e que conhecemos no nosso interior.

No seu livro Os Evangelhos Gnósticos, que lhes recomendo, Elaine Pagels coloca algumas questões cruciais sobre a Cristandade, vistas à luz dos textos de Nag Hammadi. E pergunta:

“Porque foram estes textos enterrados - e porque permaneceram desconhecidos durante cerca de 2000 anos? A sua supressão, como documentos proibidos, e o seu esconderijo numa colina de Nag Hammadi... é parte de uma luta que foi crucial na formação do cristianismo primitivo..."

“O cristianismo primitivo, tão diverso e complexo como o encontramos, pode, de fato, mostrar mais unanimidade do que as igrejas cristãs do primeiro e do segundo séculos. Pois que, desde essa época, quase todos os cristãos, católicos, protestantes, ou ortodoxos, partilharam três premissas básicas.”

"Primeiro, aceitam o cânone do Novo Testamento; segundo, confessam o credo apostólico; e terceiro, afirmam formas específicas da instituição da igreja. Mas cada uma destas coisas - o cânone da Escritura, o credo, e a estrutura institucional - emergiram na sua presente forma, apenas por volta do final do segundo século, cerca do ano 180 da nossa era. Antes dessa época, tal como é testemunhado por Irineu e por outros indivíduos, circulavam numerosos evangelhos por entre os vários grupos cristãos, que abrangiam desde os evangelhos do Novo Testamento, Mateus, Marcos, Lucas e João, até aos escritos como o Evangelho de Tomás, de Filipe, e da Verdade, assim como muitos outros ensinamentos secretos, e mitos e poemas atribuídos a Jesus e aos seus discípulos. Alguns destes foram aparentemente descobertos em Nag Hammadi; outros se perderam".

Pagels continua:
"Aqueles que se identificaram como cristãos tinham muitas - e radicalmente diferentes crenças e práticas religiosas. E as comunidades espalhadas através do mundo conhecido, organizaram-se de forma que divergiam bastante de um grupo para o outro”.

"No entanto, por volta do ano 200 da nossa era, a situação tinha mudado. A Cristandade tinha-se tornado uma instituição encabeçada por uma hierarquia de três categorias, de bispos, padres e diáconos, que se viam a si mesmos como os guardiães da única "fé verdadeira". A maioria das igrejas, entre as quais a igreja de Roma, tomou um papel de liderança, rejeitando todos os outros pontos de vista como heresia".

Esta é a negação das quatro sagradas liberdades, assim como da quinta, a relação direta Mestre/discípulo, sem intermediários. Portanto, como podem ver, aquilo por que os nossos fundadores lutaram, sob a direção do Espírito Santo, foi a fundação da nossa pirâmide da vida - liberdade de religião, de expressão, de comunicação, e de reunião, de modo a sermos capazes de defender o nosso direito de chegarmos diretamente a Deus através do Cristo vivente, sem esta suposta hierarquia, esta tirania, esta ditadura da religião. Eles derrubaram a tirania da Inglaterra, e nós agora precisamos derrubar a tirania da ortodoxia.

Hoje em dia, podemos ver na América um frenesi e o medo de perder este poder, que é transmitido pelos prelados, pelos hierarcas e pelos falsos pastores, à massa do povo que, por sua vez, tem sofrido tal lavagem cerebral, para acreditar que apenas existe uma fé verdadeira deste ritual externo, que ele próprio precisa ser libertado pelos verdadeiros pastores desta doutrinação, que já tem séculos de existência.

É uma doutrinação feroz que tem convencido gerações e gerações de pessoas, de que apenas precisam dirigir-se ao altar e confessar a Jesus Cristo e irão para o céu. No entanto, foi isso que a ortodoxia fez. Privou o indivíduo da caminhada interior com Jesus.

Este é o núcleo e o ponto crucial do mal que precisa ser derrubado, e é por isso que vivemos. E viemos de novo a fim de vencer isso, e para que jamais possa existir neste planeta uma ditadura mundial do Conselho Mundial das Igrejas.

Guardiães da Chama e revolucionários do Oriente e do Ocidente, originários destas organizações religiosas, prometo-lhes que estou aqui para armá-los com o conhecimento que lhes permita ganharem esta revolução. E esse conhecimento é a gnose - a gnose do SENHOR.

Pagels continua: "Deplorando a diversidade do primeiro movimento, o bispo Irineu e os seus seguidores insistiram que apenas poderia haver uma igreja, e que fora dessa igreja, declarou ele "não existe salvação". Somente os membros desta igreja são ortodoxos" (ortodoxo vem da palavra raiz que significa "pensamento reto" - pensamento de colete de forças) "Cristãos... declarou ele, esta igreja tem de ser católica...”

E a palavra católica significa "universal". Por outras palavras, precisa ter o controle universal das almas de todas as pessoas da Terra. E é isso que os seus missionários têm feito desde há dois mil anos - assegurarem-se de que as almas de todos os povos estavam sob o controle direto destes intérpretes amarrados à letra da missão do Espírito Santo de Jesus Cristo. Que é vossa missão, e também a minha.

"Quem quer que desafiasse esse consenso, discutindo, em vez disso, outras formas de ensinamentos cristãos, era declarado herético, e era expulso. Quando os ortodoxos obtiveram apoio militar, algum tempo depois do Imperador Constantino ter se tornado cristão, no século quarto, a pena pela heresia aumentou...“

“...bispos cristãos, anteriormente vítimas da polícia, comandavam-na agora. A posse de livros denunciados como heréticos tornou-se numa ofensa criminal. Cópias desses livros eram queimadas e destruídas. Mas alguém no Alto Egito, possivelmente algum frade de um mosteiro próximo de São Pacônio, pegou nos livros banidos e, a fim de evitar a sua destruição, escondeu-os na ânfora onde permaneceram enterrados durante quase mil e seiscentos anos.

Mas aqueles que escreviam e fariam circular estes textos não se enxergavam como "heréticos". Muitos dos escritos utilizam a terminologia cristã, relacionada, sem sombra de dúvida, com uma herança judaica. Muitos alarmam transmitir tradições sobre Jesus, que são secretas, escondidas do "público em geral", e que constituem aquilo a que, no segundo século, passou a chamar-se "a igreja católica"...

Tradicionalmente, os historiadores têm-nos dito, declara Pagels, "que os ortodoxos se opunham às teorias gnósticas por razões religiosas e filosóficas. Claro que o faziam; no entanto a investigação das recentemente descobertas fontes gnósticas sugerem outra dimensão na controvérsia. Sugerem que estes debates religiosos - questões sobre a natureza de Deus, ou do Cristo - contém simultaneamente implicações sociais e políticas que são cruciais para o desenvolvimento da Cristandade como uma religião institucional.
Em termos mais simples, as idéias que contém implicações contrárias a esse desenvolvimento passam a ser classificadas como "heresia"; as idéias que, implicitamente a apóiam, tornam-se "ortodoxas"”.

Ora bem, durante o século dois, floresceu certa variedade de seitas gnósticas - que iam, por exemplo, desde aqueles que encorajavam a promiscuidade, até àqueles que desposavam um estrito ascetismo. Embora as suas doutrinas também diferissem, partilhavam algumas crenças básicas. Quais eram estes ensinamentos que tanto enraiveciam os teólogos da igreja primitiva?

Tal como dissemos, os gnósticos realçavam a gnose (o conhecimento esotérico, ou o conhecimento do nosso verdadeiro eu), como oposto à ênfase da ortodoxia na fé.

Como sabem, essa ênfase continua. Se perguntarem a um padre, a um ministro ou a um rabino qual é a razão, ele lhes dirá que se trata de um mistério, e que vocês precisam aceitá-lo pela fé. E a verdade é que ele também não conhece o mistério.

Sei isto porque passei os anos da minha adolescência, assim como os anos que freqüentei a universidade, a falar com padres, ministros e rabis, e a fazer-lhes perguntas. E sabia que eles precisavam contatar com o mistério interior de que eram os auto-proclamados guardiães. Isto assemelha-se ao antigo provérbio grego "Conhece-te a ti mesmo", inscrito no templo de Delfos. O que eles não inscreveram no templo de Delfos, onde estava escrito "Homem, conhece-te a ti mesmo” foi a afirmação completa, feita por Jesus e transmitida em segredo ao seus discípulos, quando disse: "Homem, conhece-te a ti mesmo como Deus".

Os gnósticos rejeitavam a necessidade de uma organização eclesiástica com uma estrutura hierárquica, como intermediária da sua busca pessoal de auto-conhecimento. Atreviam-se a desafiar a falsa hierarquia de anjos caídos que entraram na igreja, a fim de destruir Cristo nos filhos e nas filhas de Deus. Atreveram-se a desafiá-los. Será que podemos fazer menos do que isso? Não

Mas ao desafiá-los, vocês precisam estar armados com o conhecimento, e esse conhecimento é o conhecimento interior de vocês mesmos como a frutificação, a realização do Ensinamento que vocês ouvem e que lhes é transferido pelo Espírito Santo, conforme o Espírito Santo vai dissolvendo a incapacidade para a total absorção da Palavra.

O que vocês recebem nos ditados de Jesus e dos Mestres é o poder da sua presença e do Espírito Santo, que vem a fim de consumir, de purgar, de preparar os chakras, de modo a que nesses chakras, nesses sete níveis do ser, vocês possam ter a experiência dos sete níveis da gnose - do auto-conhecimento em Deus, no auto-conhecimento na senda Crística dos sete raios.

É por isso que não somos uma religião que apenas recita intelectualmente os próprios ensinamentos gnósticos. Somos uma religião que transmite a Palavra de Deus diretamente, de boca a boca e de coração a coração.

E trata-se de uma religião dos Mestres Ascensos trabalhando diretamente com os seus discípulos, e vocês sabem isso e sabem que Deus trabalha diretamente com vocês confirmando a Palavra.

Mesmo quando eu não me encontro presente, assim como qualquer parte dessa comunicação, vocês obtêm-na através do seu Cristo Pessoal. Esta é a senda em que vocês estão sendo encaminhados.

Os gnósticos acreditavam que existia uma tradição de ensinamentos exteriores para o público, e de ensinamentos esotéricos ou interiores para os eleitos. De acordo com as escrituras de Mateus, que li esta manhã, o próprio Jesus confirmou isso.

Portanto, se desejarem consultar os Evangelhos a fim de confirmarem a senda do gnosticismo, podem encontrar aí abundantes referências.

Os gnósticos acreditavam que existia uma centelha divina no homem. Entre os gnósticos, diz o estudioso da Bíblia Robert McLachlan Wilson: "a doutrina estóica de que a alma era uma centelha do fogo divino encaixada na matéria era prevalente”. "Eles acreditavam" que "a alma era essencialmente um fragmento do divino, aprisionado num meio estranho, do qual tentava libertar-se".

Quantos acreditam neste ensinamento gnóstico? Quantos de vocês acreditam? Eu acredito. E não tenho medo de dizê-lo. E se eles quiserem enfiar-me numa lata com a etiqueta "neo-gnóstica”, podem fazê-lo.

Wilson continua:

"O regresso à sua verdadeira habitação, nas esferas mais altas, era assegurado tanto pela purificação das luxúrias da carne, por práticas ascéticas, e pelo regulamento da vida de acordo com os ditames do elemento superior interno, como por um conhecimento mágico dos nomes dos elementos, dos poderes que governam e das senhas, que eram as chaves que abriam os portais que barravam o caminho, ou ainda por uma visão mística e uma iluminação que elevavam o afortunado beneficiário acima dos limites da natureza humana, e o tornavam num deus".

Uma regulamentação da vida de acordo com os ditames do elemento superior interno. Muito antes de vocês terem vindo para esta igreja, estavam a regular ou a tentar regular a sua vida de acordo com os ditames do elemento superior interno. Não será isso uma verdade universal para todos os que se encontram hoje aqui? Sim

Ou por um conhecimento mágico. Já alguma vez ouviram falar da Presença Mágica? Já ouviram falar da mágica da visão, da visão do Olho Onividente de Deus? Já ouviram falar da alquimia como de um conhecimento mágico?

Um conhecimento mágico dos nomes dos poderes que governam. Trata-se de um conhecimento mágico porque é dado diretamente pelo Espírito Santo. Quem nos disse os nomes dos Elohim, dos Arcanjos, dos Mestres Ascensos e dos santos do céu?

Vieram diretamente do Espírito Santo.

E quem lhes provou que estes nomes são reais? Vocês provaram-no a si mesmos quando invocaram o SENHOR, e Ele lhes respondeu diretamente na pessoa de Saint Germain ou da Mãe Maria, de Hércules ou do Arcanjo Miguel.

Vocês estão provando a lei que são. Estão a confirmando a gnose. Não estão aceitando uma coisa qualquer através de uma fé cega. E se não a puderem provar, tenham o bom senso de pô-la de lado até que Deus, quando assim o entender, confirme ou negue aquilo que vocês viram ou ouviram.

As senhas que são as chaves para abrir os portais. 
As senhas - o que são elas? Bija mantras - não serão estas sílabas especiais e palavras de Deus que vieram do Ancião de Dias?

Não serão as chaves que abrem as pétalas dos chakras a fim de desdobrar a chama interior? Não serão governadas por esse Cristo Cósmico, esse Filho Unigênito de Deus encarnado em Jesus Cristo?

Os portais - senhas para abrir os portais... Onde se encontram os portais do templo? Os portais são os sete chakras e os cinco raios secretos.

É disto que estamos falando - do som, do poder do som da Palavra, da Palavra específica de Deus através da qual entramos e conhecemos este Deus que se encontra dentro de nós como a gnose.

Uma visão mística... a iluminação que eleva o afortunado beneficiário acima dos limites... Assim, com a elevação da Kundalini, e com a transmutação pelo fogo violeta, vocês são elevados para além dos limites da mortalidade. Este é o caminho de Jesus Cristo e de todos os santos. Caminhem por ele.

A visão que os gnósticos tinham de Jesus passou por toda uma gama, desde considerarem-no como um bom e santo homem, até o proclamarem "verdadeiro Deus, do verdadeiro Deus". Cada uma destas classificações pode ser considerada correta.

Pagels explica que "era feita uma distinção muito concreta entre Cristo, o divino eterno, ou "homem" aperfeiçoado, e a personalidade de Jesus. Deus, ou antes, Deus em Cristo, não sofreu, embora parecesse sofrer, apenas Jesus, o homem inferior, sofreu”.

Este é o Ensinamento Perdido de Jesus que nos foi dado por ele mesmo e pelos Mestres Ascensos. Todos nós sabemos que Jesus, o Filho do homem, era o Filho de Deus em evolução, tal como nós, e que o Cristo de Jesus é o Ser Divino, o Filho Unigênito de Deus, esse Ser Universal que é o Cristo de todos nós.

Esse Cristo não sofre, mas nós sofremos durante o processo em que estamos-nos revestindo desse Cristo e despindo-nos daquilo que pertence às vibrações mais inferiores.

Os gnósticos ensinavam o conceito do aspecto feminino de Deus. Sabemos que existe uma confirmação disto vinda dos lábios do próprio Jesus, quando pregou no Oriente, e que foi registrada nos textos budistas que se encontram nos Ensinamentos Perdidos de Jesus. O aspecto feminino de Deus foi curiosamente removido dos evangelhos ortodoxos.

Um grupo gnóstico que afirmava ter recebido, através de Tiago e de Maria Madalena, uma tradição secreta de Jesus, orava ao Pai e à Mãe divinos, a quem chamava "Pais do ser divino".

No evangelho Apócrifo de João, uma figura na visão de João diz-lhe que "Eu Sou o Pai; Eu Sou a Mãe; Eu Sou o Filho".

Estamos tão familiarizados com estes conceitos, não porque nos tenham sido transmitidos do exterior, mas porque, ao ouvirmos a Palavra, a nossa gnose interna, das vidas anteriores, foi acelerada.

Sabemos dentro de nós mesmos que, quando Jesus disse a João, no primeiro capítulo do Apocalipse. EU SOU Alfa e Ômega, o princípio e o fim, falava da realidade do Deus Pai/Mãe dentro de nós mesmos, da polaridade divina.

Assim Pagels faz o sumário destes pontos de vista:
"Algumas pessoas insistiam que o divino devia ser considerado masculino-feminino - o "grande poder macho-fêmea". Outras achavam que os termos apenas se destinavam a ser entendidos como metáforas, uma vez que, na realidade, o divino não é feminino nem masculino. Um terceiro grupo sugeria que se pode descrever a primeira Origem tanto nos termos masculino como feminino, dependendo do aspecto que se deseja realçar. Os proponentes destes diversos pontos de vista concordaram que o divino precisa ser entendido em termos de um relacionamento dinâmico e harmonioso dos opostos - um conceito que pode ser semelhante ao ponto de vista Oriental do yin e do yang, mas é estranho ao pensamento amarrado ortodoxo do Judaísmo e do Cristianismo".

Ora bem, a própria Pagels não reclama do neo-gnosticismo. E nesta discussão, penso que é incorreto ela referir-se a estes pontos de vista como diversos. Penso que cada um destes pontos de vista é verdadeiro. Estamos simplesmente a falar de diferentes níveis do ser.

Num determinado plano chamamos aos Elohim Alfa e Ômega, Pureza e Astrea. Num outro plano os Elohim fundiram-se como o Deus único, nesse ovóide esférico de fogo, e não se pode distinguir o masculino do feminino.

A fim de contatar a porção masculina dos Elohim de Deus, num certo raio, atribuímos-lhes certo nome, porque é essa vibração que desejamos encarnar. Portanto, estas coisas precisam ser divididas de acordo com as línguas de fogo repartidas do Espírito Santo.

O estudo de Pagels dos Evangelhos gnósticos aponta para várias similaridades com os ensinamentos Orientais. Enquanto "as tradições paralelas podem emergir em diferentes culturas e em diferentes ocasiões", escreve ela, e enquanto "tais idéias poderiam ter sido desenvolvidas em ambos os lugares separadamente", ela sugere a possibilidade de que, no caso do Evangelho de Tomás, a influência poderia ter vindo da Índia, onde segundo a tradição, Tomás viveu e pregou.

Ora bem, é mister que ela volte um pouco mais para trás, para os anos perdidos de Jesus, e reconheça que Jesus já tinha trazido aos seus discípulos o ensinamento Oriental, e que Tomás tinha recebido esses ensinamentos aos pés de Jesus na Palestina, e que foi enviado para a índia por Jesus, a fim de continuar a transmitir essa mensagem de Cristo que tinha começado no Oriente e regressava de novo ao Oriente com uma nova dispensação para o povo.

Ela diz: "Aquilo a que chamamos as religiões Orientais e Ocidentais, e que temos tendência a olhar como correntes separadas, não se encontravam claramente diferenciadas há 2.000 anos... As idéias que associamos com as religiões Orientais emergiram no primeiro século, através do movimento gnóstico no Ocidente, mas foram suprimidas e condenadas por polêmicos como Irineu".

Gostaria que vocês soubessem a coisa mais espantosa acerca do culposo Irineu: "A sua corrente de vida reencarnou, e entrou e saiu desta organização." Uma observação muito interessante - entrou e saiu.

Também sabemos que o próprio Jesus viajou para o Oriente durante os anos perdidos. Precisamos compreender isto como uma senda de discipulado e do revestir da veste de Deus. O gnosticismo é uma senda de auto-realização.

Jesus também caminhou por essa senda. Esta afirmação é uma blasfêmia para a ortodoxia, porque eles querem que vocês acreditem que ele nasceu como um Deus de carne e osso.
E uma vez que vocês não nasceram como Deuses de carne e osso, jamais poderiam equacionar-se com essa senda, ou com a missão de discipulado de Jesus Cristo, por ele ter sido um ser diferente. Foi uma exceção.

Não era como nós, por isso não existe esperança para nós, pecadores, exceto agarrarmo-nos às abas da sua casaca. Desde então, esta afirmação do Deus de carne e osso tem negado o papel de Cristo a todos os cristãos, e foi por isso que Jesus chorou. Foi por isso que ele chorou no final da sua missão.

O papel do aspecto feminino de Deus na criação é explicado num texto gnóstico chamado “O Grande Anúncio”: Do poder do silêncio apareceu “um grande poder, a Mente do Universo, que governa todas as coisas e é um macho”... O outro... uma grande Inteligência... é uma fêmea que produz todas as coisas.

A Mãe Divina também é caracterizada como Sabedoria. Como tal, cria todas as criaturas e ilumina a humanidade. Como sabem, isto é paralelo ao Hinduísmo, o aspecto feminino de Deus, que é visto como o conceito da Shakti.

A Shakti é o "princípio feminino, gerador e reprodutivo... sem o qual o mundo não funcionaria. A Shakti encarna a Mulher Divina e a Mãe, o mistério da criação e do Ser, de tudo o que é, e que, incompreensivelmente, se torna, morre e renasce”.

Tudo na Matéria é a libertação da parte masculina dessa energia, a pessoa e a presença da Shakti.

A tradição budista esotérica da Prajnaparamita (a Deusa da Sabedoria Transcendente) é olhada como uma Energia Produtiva. Na doutrina esotérica, a Prajnaparamita é conhecida como a Mãe de todos os Budas. Diz-se que ela confere sabedoria a todos os seus devotos.

"Muitos gnósticos”, escreve Pagels, “insistiam que é a ignorância, e não o pecado, que envolve uma pessoa no sofrimento..."

Vocês não são pecadores, o que acontece é que não estão acordados. Quem foi que disse isto? Foi Mark Prophet que disse isto.

Portanto, deixem de pensar em si mesmos como pecadores, porque enquanto estiverem oprimidos com essa auto-condenação, estarão se desviando da verdadeira questão.

Vocês ignoram a Lei; portanto não realizaram a sua encarnação em vocês mesmos. Aceitaram a mentira de que não podem encarnar o Verbo, a mentira daqueles que, há milhares de anos, lhes dizem que são pecadores, e aquele que sempre lhes tem dito que são pecadores é um anjo caído, ou uma pessoa a quem este fez uma lavagem cerebral.

A doutrina que diz que vocês são pecadores é uma doutrina de Satã, e já é tempo que vocês se ponham de pé e se livrem dela. Saltem e expulsem esta condenação, e saltem bem alto. Aqui não há nenhum pecado.

Vocês sabem que já há anos que ando atrás de vocês dizendo: - “Estudem as Pérolas”. Conheçam o Ensinamento. Conheçam a Palavra. Vocês nunca me ouvem dizer: "Ó pecadores", mas ouvem-me dizer que precisam conhecer o Ensinamento, porque o próprio Ensinamento expulsa essas trevas. É por isso que essa situação me preocupa tanto, portanto, podem sentar-se e ouvir o seguinte.

"Quem se mantiver na ignorância, "uma criatura do esquecimento", não poderá sentir a plenitude". Lembrem-se que lhes ensinamos que a ignorância é a ignorância da Lei. Mesmo que tenham ouvido e conhecido a Lei, se ignorarem a sua prática são ignorantes.

Estão desprovidos da sua presença aqui - aqui, nos chakras, aqui, nos seus templos. Não confundam o seu conhecimento intelectual com os Ensinamentos dos Mestres Ascensos, com a sua expressão total em si mesmos.

Lembrem-se que lhes disse isto. Vocês podem tornar-se tal e qual como os cristãos ortodoxos. Vocês poderão dizer: "Nós conhecemos a letra", mas não terão o exemplo do fogo interno.

E depois, esta religião morrerá tal como a missão original de Jesus morreu efetivamente no Cristianismo. É uma responsabilidade tremenda conter um Ensinamento Vivo, uma Palavra Viva, um Fogo Sagrado Vivo. É uma coisa toda consumidora.

Precisamos ter o desejo de sermos devorados pelo fogo do Ensinamento, assim como o de devorá-lo. Estamos para ser devorados pelo fogo, tal como estamos a devora-lo, e não podemos deixar-nos arrastar pela preguiça, e pensar: “Bem, já sei o suficiente.

Sentei-me todos estes anos durante estes ditados dos Mestres. Agora já sei tudo", e esquecer que o que conta é a reinfusão diária do planeta inteiro com aquilo que vocês sabem, assim como a transferência do seu coração para as pessoas que vocês encontram.

Estejam atentos, e a todos os que encontrem, dêem um ensinamento, e não se preocupem se os apontarem como loucos por Cristo. Seja um louco por Cristo, mas não retenham o ensinamento dizendo:

- “Oh! Esta pessoa não pode aceitar o ensinamento. Mais vale que eu fique calado". O silêncio também é una ignorância da Lei dessa Cristicidade.

Uma vez estive sentada numa sauna, numa estância termal, com uma mulher que era uma imigrante judia do Irã. Contou-me todas as desgraças da sua vida, que se baseavam no sentimento da perda dos prazeres e confortos materiais que possuía no Irã, mas que não tinha em Los Angeles, e com os problemas dos filhos, o tipo de coisa da gente desta nova geração.

Dei-lhe a gnose da Palavra e da defesa daquilo que realmente vale a pena defender - a liberdade do Espírito. Dei-lhe o ensinamento sobre o açúcar, para os filhos e de como orar a Deus a fim de poder estar no lugar certo. Dei-lhe tudo isso no espaço de uns oito minutos, e depois, fui-me embora.

Precisei iniciar a conversa. Fui amigável e disse: "De onde é você?" e por aí fui. Lembrem-se de que, em todos os momentos, vocês são o Cristo à procura da ovelha desgarrada. Lembrem-se disto. Esse é o seu chamamento. É de fato o seu chamamento. Agarrem as oportunidades.

Os gnósticos disseram que aquele que se mantém ignorante "habita na deficiência”. Vocês sabem como é, como quando conhecemos os ensinamentos sobre a saúde, e daquilo que poderemos fazer com a nossa vida, e não os aplicamos em nossas vidas.

Mantemo-nos na deficiência. E estamos em piores condições, porque o sabemos e não o aplicamos e, nesse momento, estamos cortando a nossa senda da iniciação. Não podemos avançar. É como se estivéssemos sobrecarregados.

Estamos enviando uma mensagem para o universo: "Sei verdades demais. Como posso reunir tudo isso na minha vida? Não sou capaz".

Assim, a verdade é forçada a fazer marcha ré. Tal como na auto-estrada, faz marcha ré, não pode entrar dentro de vocês. E, em breve, os anjos dirigir-se-ão a outra pessoa.

O Evangelho Gnóstico da Verdade diz: "Tal como acontece com a ignorância de uma pessoa, quando esta obtém conhecimento, a sua ignorância desvanece-se por si mesma...".

Esse é o poder do conhecimento. É como uma vela e um fogo sagrado que consomem. Realmente, não precisamos ver-nos livres da ignorância. E se não precisamos nos ver livres dela, podemos concluir que ela nunca foi verdadeiramente real.

Apenas lhe permitimos que ocupasse o espaço das nossas mentes como uma casa devoluta, como um vácuo. E assim que colocamos aí o conhecimento, sabíamos. E porque sabíamos, podemos dizer: "Portanto. EU SOU". E depois avançar a partir daí.

"Tal como as trevas se desvanecem quando a luz aparece, também a deficiência se desvanece na realização". Para os gnósticos, a gnose - como auto-conhecimento de Deus - traz a redenção, não do pecado, mas da ignorância.

Poderíamos dizer que a ignorância é o único pecado e a única causa de sofrimento, juntamente com a incapacidade de desfazer essa ignorância.

O livro de Tomás o Contendor cita Jesus dizendo: "Aquele que não se conhece a si mesmo, não sabe nada..., mas aquele que se conhece a si mesmo, alcançou conhecimento sobre a profundidade de todas as coisas...”.

No Evangelho de Tomás, Jesus diz: "Se manifestardes aquilo que está dentro de vós, aquilo que manifestardes, salvar-vos-á".

Ele está falando do corpo causal e da grande luz do Cristo.

"Se não manifestardes aquilo que se encontra dentro de vós, aquilo que não manifestardes destruir-vos-á".

Ele está falando do cinto eletrônico e do subconsciente (o eu inferior / ego humano e a consciência emocional).

Se vocês não souberem que têm um demônio da raiva que periodicamente irrompe e destrói os seres que lhes são queridos e a si mesmos, se não enfrentarem o fato de que a causa se encontra dentro de vocês, se não deixarem de acusar os outros porque vocês se descontrolam e se tornam mesquinhos, essa coisa irá destruí-los. E ninguém os poderá libertar disso, a não ser vocês mesmos.

Vocês precisam fazer sair do subconsciente aquilo que aí se oculta. É isso que os faz escorregar em momentos de desatenção. Vocês tropeçam nisso, e é algo que está sempre relacionado com alguma circunstância, com um acontecimento anterior, um relacionamento. E vocês apontam o dedo e culpam outra pessoa qualquer.

Aquilo que vocês não conseguem manifestar em auto-conhecimento da natureza inferior interna, como problemas hereditários, problemas psicológicos com os pais - se vocês não olharem para estas coisas, elas podem destruir a sua alma na Senda.

Acreditem-me, já vi acontecer isso. E se vocês não manifestarem o poder da sua Presença do Eu Sou, na ausência desse poder serão destruídos porque não terão a capacidade para vencer aquilo que está vindo da natureza inferior.

Quer gostem disso ou não, todos os dias o carma está descendo sobre vocês. Quer gostem disso ou não, o morador do umbral da sua mente carnal parecerá estar desafiando a sua Cristicidade. Ora, se souberem com antecedência quem ele é, e aquilo o que ele é, não falharão em seus testes.

É por isso que nós preparamos o álbum “O ABC da sua Psicologia no Relógio Cósmico”, a fim de vocês começarem a ser capazes de observar, sem auto-condenação ou o sentimento de serem pecadores, quais são as coisas inferiores não transmutadas que ali se encontram e que são capazes de interferir no seu caminho, e qual é a verdadeira virtude e poder de Deus que vocês já exteriorizaram em vidas prévias, e que precisam agora manifestar, porque estas coisas são a sua armadura, as suas armas, a sua defesa.

São as virtudes e boas ações guardadas no seu corpo causal.

Se vocês manifestarem o que está dentro de vocês, aquilo que manifestarem, salvá-los-á. Se não manifestarem aquilo que se encontra dentro de vocês, aquilo que não manifestarem, destruí-los-á. Isto precisa tornar-se o lema do discípulo que trabalha e se esforça, do chela que não está satisfeito com aquilo que era ontem.

Hoje é um novo dia, para ser não apenas Deus, mas manifestar mais de Deus, expandindo, multiplicando; alguns, cem vezes mais, outros, sessenta, outros, trinta.

Cada um de nós decide a sua capacidade para multiplicar Deus onde estamos. O universo exige um aumento. As dádivas de Deus que lhes são dadas precisam ser devolvidas com juros. Esta é a Lei. Aquele que cessa de progredir, cessa de existir.

O termo gnóstico, gnose, é paralelo ao conceito budista de bodhi, que é a iluminação ou conhecimento supremo. "Este nível, explica Peter Slater," é a condição da nossa libertação de uma espiral, aparentemente sem fim, de medos, de desejos, de apegos imaturos e de percepções distorcidas de quem realmente somos, e onde a nossa verdadeira felicidade reside.”

Assim, a iluminação é a libertação daquilo que Gautama pregou como sendo as causas do sofrimento: Desejo ou apego ao mundo, ao eu, ao eu inferior, de modo a tornarmo-nos sujeitos ao sofrimento.

Tornamo-nos apegados aos nossos desejos inferiores porque pensamos que eles faziam parte de nós, e não conseguimos compreender que eles não são o Verdadeiro Eu. Vocês não podem evitar esta questão na sua vida, se quiserem caminhar em frente.

Helena Roerich explica no seu livro Fundações do Budismo que a "origem e a primeira causa de todo o sofrimento humano residem na obscuridade, na obscuridade e na ignorância - essa área de certo modo desconhecida e que não sondamos ou penetramos."

Daqui surge precisamente a condenação e definição de Gautama da ignorância. Ele afirmou que “a ignorância é o maior crime, porque é a causa de todo o sofrimento humano, levando-nos a valorizar aquilo que não tem valor; a sofrer onde não deveria existir sofrimento, a tomar a ilusão pela realidade..."

Quando vocês conhecem uma porção da realidade e vêem um amigo que está aceitando a ilusão como realidade, isso lhes oprime o coração. Vocês tentam ajudar essa pessoa, e quando a pessoa não pode ser ajudada porque não consegue ver para além da ilusão, vocês lamentam o seu problema e pensam que tais indivíduos são, para além de tudo, desafortunados.

E, portanto, chegam ao ponto a que o Buda e o Cristo chegaram, e em que precisam resolver o problema de como - de como livrar as pessoas das suas ilusões, quando elas nem sequer desejam ser libertadas dessas ilusões.

Assim, estas pessoas passam a sua vida "buscando a insignificância, negligenciando aquilo que, na realidade é mais precioso: o conhecimento do mistério da existência humana e do destino..."

Para o gnóstico, escreve Pagels, "a ignorância de si mesmo é também uma forma de destruição". Esta é a verdade absoluta. A nossa identidade é a Lei. Ignorá-la é o mesmo que negá-la. Nos destruímos com a nossa tendência para a ignorância, porque não estamos crescendo na multiplicação de Deus através do conhecimento.

De acordo com o texto gnóstico “Diálogo do Salvador”, “quem não compreender os elementos do universo, e de si mesmo, está caminhando para a destruição". Isto é um bocado duro não é verdade?

A caracterização de Jesus feita pelos gnósticos está, em muitos aspectos, mais próxima dos conceitos orientais do que do retrato de Jesus que recebemos do Novo Testamento.

"Os judeus ortodoxos e os cristãos insistiam que um fosso separava a humanidade do seu criador: Deus é completamente diferente. Mas alguns dos gnósticos que escreveram estes evangelhos contradizem isto: o auto-conhecimento é o conhecimento de Deus; o eu e o divino são idênticos...”

Quando souberem isto, pode dizer-se que vocês possuem a gnose. Vocês não conhecem a gnose, vocês possuem a gnose.

Quando vocês sabem que o eu e o divino são idênticos, possuem a gnose.

Isto significa que se tornaram nela. Portanto, tenham cuidado com o uso da palavra gnose, assim como da forma como a reivindicam.

Aquele que declara possuí-la precisa tomar-se nela. Sempre lhes dissemos que aquilo em que vocês, na verdade, se não tornaram, não conhecem, e não levarão consigo na hora da transição.

“O Jesus vivente destes textos fala da ilusão e da iluminação, não do pecado e do arrependimento, como o Jesus do Novo Testamento. Em vez de nos vir salvar do pecado, vem como um guia que abre o acesso à compreensão espiritual, Jesus já não nos serve como o nosso mestre espiritual: os dois tornaram-se iguais - até mesmo idênticos...”

De acordo com os textos gnósticos, Jesus disse aos seus discípulos: "Quando virdes como eu vejo, e souberdes o que eu sei, tornar-vos-ão como EU SOU - um igual, um gêmeo. Tomás conseguiu isso.

"Os cristãos ortodoxos crêem que Jesus é o Senhor e o Filho de Deus de uma forma única: para sempre distinto da humanidade que veio salvar. No entanto, o Evangelho Gnóstico de Tomás relata que assim que Tomás o reconheceu, Jesus diz a Tomás que ambos receberam o ser da mesma origem - da Poderosa Presença do EU SOU (isto foi acrescentado por mim)”.

Jesus disse: “Não sou o vosso mestre. Porque bebestes, ficastes embriagados pela corrente borbulhante que vos dei... Aquele que beber da minha boca - o poder do meu chakra do coração que é a Palavra viva - aquele que beber da minha boca, será como eu: eu próprio me tornarei nele e as coisas que estão escondidas ser-lhe-ão reveladas”.

Citação do Evangelho de Tomás, não incluída na Bíblia de hoje por ser considerada herética - este é o Ensinamento Perdido de Jesus que vocês podem proclamar por esse mundo afora, porque o estão realizando.

Gautama Buda também foi descrito da mesma forma. No seu livro As Três Jóias, Sangharakshita diz. - "Embora ele não seja olhado pelos seus seguidores como um profeta ou como a encarnação de Deus, d'Ele, como Instrutor perfeitamente iluminado e possuidor de uma compaixão sem limites, procede a Mensagem única da Senda da Iluminação".

Tanto as religiões gnósticas como o budismo partilham o tema comum da mestria da Cristicidade ou Budicidade, a ser conquistada pelo discípulo. O budismo mahayana ensina que todos os seres sencientes têm a "natureza do Buda", ou o potencial para se tornarem num Buda. Uma shastra budista (que é um discurso sobre a sutra) diz:

"Porque a cognição do Buda está contida na massa dos seres, porque é imaculada e não dualista por natureza, porque aqueles que pertencem à linhagem do Buda se dirigem a ela como a sua recompensa, assim, todos os seres animados possuem em si mesmos o gérmen da Budicidade. O Corpo do Buda perfeito irradia tudo. A sua Similaridade é indiferenciada, e a estrada para a Budicidade está aberta a todos. Em todos os seres viventes existe sempre o Gérmen da Budicidade”.

Buda e Budicidade deveriam ser vistos por vocês como a sua Presença do EU SOU, com anéis concêntricos de luz. Este germen é de fato, uma semente e mais ainda, é o grande corpo causal que se encontra acima de vocês. Vocês têm, em todos os momentos, o potencial para a Budicidade, para a iluminação, para a gnose.

No Evangelho de Filipe, um dos textos de Nag Hammadi, pode ler-se: "Vistes o espírito, tornastes-vos no espírito. Vistes Cristo, tornastes-vos no Cristo. Vistes o Pai, tornar-vos-eis no Pai... Vede-vos a vós mesmos, e naquilo que virdes vos tornareis. Quem quer que obtenha a gnose "já não é um cristão, mas um Cristo”.

Um instrutor gnóstico chamado Monoimo disse: Buscai (Deus) tomando-vos a vós mesmos como ponto de partida. Conhecei aquilo que existe dentro de vós que torna tudo seu e que diz: "O meu Deus, a minha mente, o meu pensamento, o meu corpo".

Aprendei as origens do desgosto, da alegria, do ódio... Se investigardes cuidadosamente estes assuntos, encontrá-los-eis em vós mesmos.

Quero explicar, além disto, que vocês também podem encontrar Deus no seu ódio, porque podem descobrir que o ódio é a perversão de Deus como Amor. Vocês podem sair da antítese e regressar à tese. Quando examinarem o seu carma e a experiência de terem sofrido por causa dele, descobrirão Deus na forma correta, como deveriam ter atuado no princípio.

Assim, através do positivo e dos negativos, todos os caminhos levam a Deus desde que vocês se mantenham isentos do sentimento de ódio contra Deus por tê-los feito, a vocês ou à suas vidas nas circunstâncias em que se encontram.

Se quiserem olhar o Deus interno, precisam olhar para esse Deus interno como o co-criador, a sua manifestação como co-criador - e saberem que vocês, numa percepção menor de Deus, criaram todas essas coisas que agora os prendem e os rodeiam.

Assim vocês observam Deus como a lei do carma, como a Lei no seu ser que, se trabalharem com ela, poderá ajudá-los a conquistar o ser inferior, e a ver a plenitude de Deus como Ele realmente é.

Gautama, assim como alguns dos gnósticos, decidiu permanecer fora das estruturas e da autoridade da ortodoxia. Tal como Gautama rejeitou os brâmanes, os gnósticos rejeitaram os bispos e os diáconos. No Apocalipse de Pedro, Jesus profetiza aos seus discípulos:

"E haverá outros, daqueles que estão fora do nosso número, que se intitularão bispos e diáconos, tal como se tivessem recebido a sua autoridade de Deus. Curvam-se perante as decisões dos líderes. Estas pessoas são como canais secos".

Comprometem-se, por terem medo dos poderes vigentes. Pregam uma religião que satisfaz aos anjos caídos, a elite do poder, e aos muito ricos.

Hoje em dia, é a isso que o Cristianismo se resume - o compromisso dos falsos pastores.

Gautama advogava confiança no ser. “Não aceitem aquilo que ouvem, não aceitem a tradição, não aceitem uma afirmação porque se encontra nos nossos livros, nem porque está de acordo com as vossas crenças, ou porque é dita pelo vosso instrutor”.

"Sede lâmpadas para vós mesmos... Aqueles que agora ou depois da minha morte confiarem apenas em si mesmos e não buscarem assistência de ninguém para além deles mesmos, serão esses que alcançarão as maiores alturas”.

Ora bem, quando falamos do eu, essa confiança é no Eu Real e na Presença do EU SOU. E este Ensinamento de Gautama foi deturpado, e as pessoas pensaram que o eu, era o intelecto ou a mente que não tinha a verdadeira gnose e saíram do caminho e confundiram por completo o ensinamento de Gautama tal como confundem o ensinamento de Jesus.

Através dos evangelhos gnósticos, surge o mesmo tema do Mestre intimando o discípulo ao conhecimento de si mesmo. O Evangelho de Tomás registra que os discípulos de Jesus lhe disseram:

“Mostra-nos o lugar onde te encontras, pois que é necessário que o busquemos”. Em vez de dirigi-los para "um lugar", Jesus responde: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Existe luz num homem de luz, e essa luz ilumina o mundo inteiro. Se ele não brilhar, encontra-se nas trevas”.

O Evangelho de Tomás, falando de Jesus, diz: “Ele é o pastor que deixou para trás as 99 ovelhas que não estavam perdidas e foi procurar a que se encontrava perdida”...

Mesmo no dia de Sábado, lidou pelas ovelhas que tinham caído no poço. Deu vida às ovelhas (transferiu a luz do seu sagrado coração e a chama trina), tendo-as trazido do poço de modo a conhecerdes interiormente - vós, os filhos do conhecimento interior - qual é o Sábado (o sétimo dia) em que não seja apropriado para a salvação ficar inativo...

O Sábado ou sétimo dia está conosco como a era de Aquário. Estamos na sétima dispensação, e este é o dia de Sábado em que não é apropriado para a senda, para o conhecimento da salvação, ou para os seus instrutores, ficarem inativos.

“... de modo a que, do alto, puderdes falar do dia..." Vocês falam do dia, do alto, falam da sua Presença do EU SOU quando falam, "que não tem noite na luz que não se afunda porque é perfeita. Dizei, então, do coração, que sois o dia perfeito, e em vós habita a luz que nunca falha".

Portanto, esta é a mensagem de Jesus para vocês. Digam-na:

EU SOU o dia perfeito. Em mim habita a luz que nunca falha.
EU SOU o dia perfeito. Em mim habita a luz que nunca falha.
EU SOU o dia perfeito. Em mim habita a luz que nunca falha.

Muito Grata Eu Sou, amados.
Esta é a conclusão da minha mensagem.

Elizabeth Clare Prophet


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GNOSTICISMO - Uma Palestra com Elizabeth Clare Prophet - mensageira da Grande Fraternidade Branca, na escola The Summit Lighthouse


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