Anjos
não tem livre arbítrio, mas arcanjos e Elohim, sim.
Na verdade, o anjo tem o livre arbítrio
limitado, assim como os minerais, os vegetais e os animais, tem
livre arbítrio, mas limitado. O anjo precisa seguir aquele a quem
está servindo. Como um elefante que obedece seu amo, ou um cavalo
que obedece seu cavaleiro, ou um cão o seu dono. Os animais aprendem
a conquistar seu livre arbítrio pela convivência com o ser humano.
Os anjos aprendem a conquistar seu
livre arbítrio pela obediência e convivência com os arcanjos.
Quando Lúcifer caiu ele arrastou
consigo sua legião de anjos habituados a seguir suas ordens. Os
anjos caídos não têm livre arbítrio. Eles obedecem à risca as ordens
da hierarquia maligna.
Para explicar e compreender e entender
sobre o livre arbítrio que Lúcifer tinha, precisamos falar mais
sobre livre arbítrio.
Se existe livre arbítrio, então existe
a liberdade de escolher entre luz e escuridão, Deus ou não Deus,
realidade ou irrealidade. O eu ou o anti eu.
O Livre arbítrio é um elemento
essencial do cosmos e para entender a lei do cosmos, é necessário
saber que até um elétron tem livre arbítrio. O elétron é a menor
partícula de uma energia, que aceitou fazer a vontade de Deus.
O elétron é a semente da alma que
nasceu com o presente do livre arbítrio, diretamente do âmago do
fogo de Alfa e Ômega.
Dentre as almas que vieram para a
manifestação no útero da Mãe Divina, alguns exercitaram esta graça
do livre arbítrio para escolher a união à vontade de Deus e alguns
escolheram a união à vontade diretamente oposta àquela vontade de
Deus. Deus é o Pai do Livre arbítrio. É Ele quem decide se uma
pessoa pode ou não ter mais tempo para exercitar seu livre arbítrio.
A primeira raça raiz que veio para a
Terra, usou seu livre arbítrio para buscar o retorno à Luz. O
retorno ao Pai. A Ascensão. Eles não experieciaram o que é conhecido
como queda.
A queda é a decida das almas do âmago
do fogo de Deus, para a periferia, para a densificação, para o plano
do bem e do mal relativo. Eles jamais saíram da consciência do
terceiro olho, o olho de Deus que tudo vê. Mantiveram-se sempre na
perfeição absoluta da mente de Deus.
A primeira, a segunda e a terceira
raças raízes, vieram, escolhendo fazer somente a vontade de Deus,
com a total consciência, a um nível mental, das consequências de
escolher o anti-cristo. Eles tinham o livre arbítrio de ser e atuar
contra a vontade de Deus, se assim desejassem.
Mas eles nunca aceitaram na mentira de
Lúcifer, de que é necessário experienciar o mal para poder entender,
para poder distinguir, para poder escolher. A mentira de que
precisamos viver todas as experiências para poder saber qual é o
melhor caminho.
Não preciso entrar em um buraco sujo
para saber que ficará sujo. Não é preciso desobedecer o Pai para
saber que Ele estava certo. Confiamos no criador por que Ele é a
fonte de tudo que precisamos e mais que isso, ele é a fonte da nossa
própria possibilidade de continuar vivos. Eternamente vivos.
Para estas três primeiras raças, a
analise em laboratório foi o suficiente. Eles escolheram a luz, eles
se mantiveram na luz, e eles retornaram a Deus no ritual da
ascensão, um a um, todos os que formavam as três primeiras raças.
Foi somente na vinda da quarta raça
raiz, que houve a interferência dos caídos. Lúcifer tentou e
convenceu a quarta raça a experimentar aquilo que era proibido.
Mas como foi que Lúcifer caiu? Lúcifer
decidiu usar a tremenda luz de Deus, que lhe foi confiada, para
glorificar sua própria imagem, seu próprio ser, e para entrar em
competição com o criador.
É um pouco difícil de entender como
alguém tão próximo de Deus, pôde se rebelar? como um ser tão
maravilhoso, aquele que era chamado de estrela da manhã, que é o
significado do nome Lúcifer, pode decidir ir contra a vontade de seu
criador?
Existe uma história, nos evangelhos
apócrifos do novo testamento, em certos livros, escritos religiosos,
que foram escritos pelos primeiros cristãos, mas que não se tornaram
parte da nossa bíblia.
Uma história que conta que Deus criou o
homem em sua imagem e semelhança, que Ele criou filhos e filhas, Ele
enviou seres cristicos para a Terra. E que Ele disse aos seus anjos,
agora eu formei o homem, da minha imagem, assim como eu, assim
sendo, esta é a minha forma encarnada, agora então, adorem a imagem
de Deus.
E a história vai até que o arcanjo,
chamado Lúcifer, negou-se a adorar a imagem do cristo, daquele
reflexo de Deus através do cosmos, daquele reflexo, daquela imagem,
nascida na Mãe Divina, nascida no filho, no Cristo.
Vocês podem dizer que o arcanjo caído
ficou com ciúmes, de que o senhor Deus não exigiu da criação, que o
adorasse, ele um ser muito mais poderoso e preparado.
Nós vemos a queda então, marcada como
ambição, orgulho, egocentrismo. E está marca da queda, na medida em
que se estende, por um véu, em uma neblina que envolve o ego,
torna-se um racionalismo intelectual, uma filosofia.
Ela é desprovida de Deus em seu centro.
Torna-se uma ciência materialista que não necessita de Deus.
Torna-se uma razão intelectual, uma auto-suficiência que diz, “eu
não preciso de Deus, eu posso fazer melhor do que Deus”.
Quando tudo isso aconteceu na
consciência de Lúcifer, ele ainda tinha grande luz, e aquela grande
luz, era resultado de seu grande momentum, antes de sua queda.
Momentum é o acumulo de todo o poder criado a partir da energia bem
qualificada de quando ele obedecia a vontade do Pai.
Tão grande era sua luz, que milhões de
anjos estavam a seu serviço, e quando Lúcifer tomou sua decisão de
separar-se do âmago de fogo do ser, as legiões de anjos que o
serviam, tão acostumados a obedecer seu líder, seguiram-no.
Vocês podem ler na bíblia, que Miguel
lutou contra o dragão, e seus anjos, e que o dragão não venceu, e
que não houve mais lugar para ele no céu. Nós lemos que 1/3 dos
anjos foram tirados do céu, com o dragão, com o caído.
1/3 das hierarquias servindo a luz
seguiram o caminho da racionalidade, do intelecto.
São Miguel o arcanjo, então, veio com
seus anjos para desafiar o adversário, este que tornou-se anti Deus,
anti cristo, anti vontade de Deus.
E houve esta guerra no céu. E João, o
revelador, que recebeu este livro do apocalipse, como um ditado de
Jesus, foi testemunha das imagens desta guerra no céu. E então está
escrito que eles foram atirados para fora do céu e não foi mais dado
espaço para eles no céu.
E então o alerta é dado: “Ai dos que
habitam na terra e no mar, porque o diabo desceu até vós, e tem
grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”
Descer, significa a queda de Lúcifer, a
descida para a matéria e para o maya. Isto significa que seu lugar
não é mais no espírito, onde só a perfeição pode existir. Ele foi
tirado para fora do âmago da chama do ser, para viver no plano da
consciência material. Isto inclui os quatro quadrantes da
consciência material: o etéreo, o mental, o emocional e o físico.
Em outras palavras, a totalidade da
nossa habitação, o lugar onde vive as nossas almas.
Nós vemos então que durante a vinda da
quarta raça raiz houve uma contaminação nos quatro planos da matéria
deste sistema solar e através de vários setores de nossa galáxia e
de outras galáxias. A queda atingiu a todo o sistema.
E então, almas da quarta raça raiz,
almas inocentes que acabavam de chegar do coração de Deus. Elas não
tinham os éons de experiência da mente experiente do mestre caído.
Elas ouviram seu argumento, elas
ouviram o argumento da serpente descrita no livro de Gênesis. Se
você comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, você
certamente não morrerá. Foi isso que a mente carnal disse para a
mulher. “Por que se limitar ao espaço que Deus lhe deu se existe
muito mais para você conhecer, muito mais para você fazer?”
O senhor Deus alertou e disse, “De
todas as árvores do jardim, comerás livremente, Mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que
dela comeres, certamente morrerás.”
Mas a mente carnal disse, você
certamente não morrerá, pode comer da minha arvore.
Este é um argumento intelectual, é um
argumento sem sentido. A morte que o pai ensinou, é o potencial para
a morte da alma, a segunda morte.
Quando partilhamos do conhecimento do
mal, da energia do véu de maia, assimilando-a em nossa consciência,
as sementes da segunda morte foram plantadas em nosso ser.
A arvore é a arvore da vida. A arvore
da consciência de Deus. O demônio é a arvore do mal. Deus nos serve
em consciência. A alma é consciência. As almas são o mesmo que Deus,
uma consciência. A oferta de Lúcifer era a consciência do mal, a
consciência da morte, e não uma simples maçã.
A oferta de Deus era, e é, a
consciência do bem, do bom e do belo. A consciência unida à
consciência de Deus. A consciência da Vida. A árvore da Vida. A
arvore que é a fonte de todo o saber, o saber que precisamos. Se eu
preciso saber algo, Deus supre minha consciência. Lúcifer não tem
este poder, apenas pode suprir a consciência com o mal, o medo, a
discórdia, o ruim e o feio.
A arvore da vida eterna é a Presença do
Eu Sou o que Eu Sou. A arvore da maçã de Lúcifer é uma arvore morta
e sem frutos. É a mentira que nos leva a dar até a última gota de
nossas energias. Deus é o grande servo, aquele que a todos supre,
Lúcifer é o anti servir, aquele que a todos suga.
Daquele momento em diante, no momento
em que as almas da quarta raça raiz cederam ao convite de Lúcifer,
de ouvir seus conselhos para resolver seus problemas, de participar
de sua consciência sem buscar na consciência de Deus a solução dos
problemas, então o combate interior se instalou nos quatro
quadrantes da matéria do próprio microcosmo de cada um.
Sim, eu digo nós, porque muitos de nós
somos desta quarta raça, outros da quinta e da sexta raças, que já
nasceram em meio a desordem causada pela queda da quarta raça. Pois
não só Lúcifer e seus anjos caíram, mas a humanidade que acreditou
em sua mentira e desobedeceu ao Pai, também caiu. Caiu do Éden, da
Escola do Mestre, que os preparava para a ascensão, o Senhor
Maitreya.
Desta forma a quarta raça permitiu ao
diabo, aquele que foi expulso para o plano da Terra, o plano da
matéria, que entrasse em seus quatro corpos inferiores.
Adão e Eva são simbólicos do homem e da
mulher comuns, vivendo na Lemúria, durante aquela época. Eles foram
os primeiros da quarta raça a cair. Muitos caíram por causa desta
mentira, eles permitiram a queda da energia.
E está escrito que eles sabiam que
estavam nus. Eles sabiam que não mais estavam vestindo a roupa
nupcial. A roupa sem costuras da consciência virgem do olho de Deus
que tudo vê. Ou seja, eles não eram mais puros o suficiente para
serem olhados por Deus.
Assim sendo, eles também foram atirados
para fora do paraíso. Assim como Lúcifer foi tirado do Céu, então
eles foram tirados para fora daquele circulo de fogo. O circulo de
fogo do Senhor Maitreya. Onde somente as leis da perfeição, até
aquele momento, tinham sido experimentadas e manifestadas.
Uma vez que os homens da Terra
responderam às mentiras dos caídos, eles quebraram o selo da
consciência virgem do corpo planetário inteiro. A Terra não tinha
mais proteção contra os caídos, e então eles vieram.
Os anjos que caíram na Terra também
influenciaram outros planetas, muitos atuaram na destruição do
planeta Maldek. As táticas de conquistas dos caídos foram
vencedoras. Houve uma grande guerra nuclear e o resultado daquela
guerra foi a total destruição do planeta. A explosão do planeta
Maldek o fez virar um grande cinturão de asteroides que agora estão
entre Marte e Júpiter.
Existe um outro cinturão de asteroides,
um outro planeta que foi destruído, que está bem perto do Sol, o
planeta Hedron, e que já foi descoberto.
Nós temos bem claramente, manifestado
no físico, em nosso sistema solar, as consequências do mal uso do
livre arbítrio. Agora, Alfa nos alerta em seu ditado, que mesmo que
o julgamento da segunda morte de Lúcifer já tenha ocorrido, e que
ele não esteja mais entre nós, isso não garante a nossa segurança,
isso não significa que a batalha está ganha.
Porque a batalha está agora sendo
travada individualmente no microcosmo de cada alma, no planeta
Terra. Com a vinda das gerações de retardatários que destruíram
outros planetas, e a vinda dos caídos, o planeta Terra tornou-se um
grande aglomerado de ondas de vida (diferentes raças e de diferentes
evoluções).
E o caminho da vitória está em aprender
a utilizar o livre arbítrio para colher as maçãs da Árvore da Vida
(A Presença EU SOU), e não, a arvore da morte (O morador do umbral,
o anti Cristo.). Precisamos ser construtivos e positivos e buscar
adorar a fonte da vida. Pensar e falar em Deus o máximo que
pudermos. Isso não é fanatismo, isso é o único caminho.
Algumas pessoas nos dizem, mas preciso
decretar horas e horas para participar deste movimento de libertação
da Grande Fraternidade Branca?
A questão dos decretos envolve a
magnetização de energia para a libertação daqueles que estão longe
da luz. É necessário fazermos pelos nossos irmãos, pois eles não
estão fazendo por eles. Se cada um dos que habitam o planeta
fizessem suas orações diárias, ou seja, falassem com Deus,
conversassem com o Pai, então não seriam necessárias horas e horas
de decretos e mantras.
Mas estamos correndo contra o relógio.
E não se iludam, enquanto massas e massas de filhos da luz estiverem
dançando e cantando musicas demoníacas e sensuais, enquanto a ideia
de se dar bem, ganhando sempre, for dominante entre nossos jovens,
enquanto as drogas estiverem sendo utilizadas em massa pela
população, e isto inclui álcool e cigarros, inclusive cerveja e
vinho, então precisaremos orar pelos que não oram.
E isso significa que precisamos dar
aquele passo a mais, e os decretos dinâmicos são perfeitos para
isso. E além disso, precisamos pedir o julgamento dos caídos
diariamente.
Uma das mentiras da arvore da morte a
arvore proibida por Deus, é de que precisamos fazer por nós e não
pelos outros.
Lúcifer é o ego que vem disseminar a
ideia de que: “eu por mim e nada para ninguém”.
Deus quer que todos pensem em ser: “Um
por Todos e Todos por Um”.
Paulo R. Simões
- Aula baseada nos
ensinamentos de Elizabeth Clare Prophet, gravada no programa 87 do
Grupo de Estudos Eu Sou Luz - Indique sempre o site do grupo de
estudos ao copiar nossos ensinamentos - www.eusouluz.com.br