QUEM
FOI ELIZABETH CLARE PROPHET?
(8 de Abril, 1939 – 15 de
Outubro, 2009)
1ª Parte - Infância e Juventude.
Elizabeth Clare Wulf
(nome de solteira) nasceu no Monmouth Memorial Hospital em Long
Branch, New Jersey, na costa dos Estados Unidos, em 8 abril de
1939. Filha de Hans e Fridy Wulf, ela cresceu em Red Bank, New
Jersey, durante a segunda guerra mundial. Seu pai era um construtor
de barcos.
Ela nunca teve senso
de começo e fim. Sempre teve o senso de estar em Deus, sentia a
Presença das Hostes Angélicas e dos irmãos, ascensos que são
Instrutores da Luz. Ela sempre entendeu o Princípio da Hierarquia,
de onde a Energia veio do centro do âmago do ser e veio descendo e
descendo pelas evoluções de Deus.
Pela idade de 3
anos, ela brincava numa caixa de areia e de repente viu-se em outra
areia, à beira do Rio Nilo, no Egito. Esta foi uma experiência
muito concreta. Havia um propósito para o Espírito Santo revelar
isso a ela. Logo, ela se viu de volta no mesmo lugar, na caixa de
areia. Então, correu narrar a experiência à sua mãe e perguntou: “O
que aconteceu?” A mãe disse: “Você se lembrou de uma vida passada”.
Desde menina, ela
procurava as Igrejas. Pedia para sua mãe que a levasse, mas não
ficava satisfeita, procurava outra Igreja e pedia para sua mãe
levá-la. Até que não havia mais para onde ir. E ela se recolheu em
seu quarto, meditando e lendo a Bíblia, versão King James. Elizabeth
sentia muitas vezes a Presença do Espírito Santo. Via as letras
douradas. E a compreensão do texto subitamente chegava como uma
dádiva do Espírito Santo.
Aos 18 anos, antes
de deixar seu lar para partir para a Universidade, ela pediu a Deus:
“Se há alguma coisa nesta casa que você gostaria que eu visse, por
favor, mostre-me, pois eu vou partir”. E sentiu a resposta: “Pegue
aquele livro, na estante”. Ela obedeceu, era um livro de Saint
Germain que estava lá desde que ela nasceu. Sua mãe nunca lhe
mostrou porque queria que ela encontrasse por si mesma. Elizabeth
passou 5 anos procurando Saint Germain, até encontrá-lo dentro de
casa.
Ela se lembra de uma
cerimônia diante de Saint Germain e dos Mestres Ascensos, antes
desta encarnação, em que ela dizia: “Saint Germain, eu prometo ir a
Terra e levar seus Ensinamentos para o povo de Deus”. Ele colocou
suas mãos sobre sua cabeça, e ela lembra-se de entrar em um
flamejante Vortex de Luz que parece um tornado, que é o canal do
nascimento dentro do qual a alma desce para a forma física preparada
para ela.
Mas desde o momento
da concepção a alma já está se desenvolvendo com o corpo físico.
E quando encarnamos é cortada a nossa memória pela grande
misericórdia da Lei. Nosso karma é a ignorância da Lei, ignorância
do Eu Real, ignorância do Verdadeiro Ensinamento, ignoramos em vidas
passadas nossos verdadeiros orientadores, ignoramos a Voz Interior
de Deus, ignorando Seus Mandamentos.
O corte da memória
de vidas passadas é necessário porque a maioria de das pessoas
ficaria insana ao conscientizar-se de 10, 20 ou 100 vidas anteriores
onde tiveram problemas e envolvimentos emocionais e onde morreram em
campos da batalha pelo mundo.
Vivemos dramáticas
experiências, portanto isto está SELADO no subconsciente. Cada
um de nós carrega no plano subconsciente do Ser, as gravações do
passado, porque o passado é parte de nossa identidade. E, através da
vida temos por vezes flashes de memória passada. As vezes, vemos
pessoas que já amamos instantaneamente. Ou pegamos um livro e ao
lê-lo, parece que já sabíamos tudo aquilo. Está gravado em nosso
Ser.
E o homem desta era
perdeu sua própria identidade. Não sabe mais quem é. E isto é
por pensar que só vivemos uma vez. Se cortarmos o passado, não mais
temos origem ou raiz. E o que dizer da Origem Cósmica do Ser que é
de fato livre em níveis interiores? O Ser que parece aprisionado
nesta casa de barro. E a origem? E o contato com o Elohim? E o Sol
por detrás do Sol? Este Sol que é a fonte de Energia que tão
minimamente utilizamos?
Temos um destino
flamejante e sem o contato com o Eu Real não conseguiremos realizar
esse destino. Imoralidade é o fracasso de não se ter a coragem
de ser o seu Verdadeiro Eu, de se levantar pela Verdade do Eu
Interior e do compromisso que assumimos diante do Deus vivente. Isto
é a imoralidade que destrói.

foto de Elizabeth ainda moça segurando uma bíblia da Ciência
Cristã
Elizabeth foi
inspirada pelos Mestres a formar-se em Ciências Políticas e
Econômicas, o que ela fez na Boston University. Sempre
determinada a encontrar Saint Germain, um dia, leu uma notícia no
jornal e sentou-se no chão de seu apartamento chorando
desesperadamente por ver que ninguém enxergava a Realidade assim
como ela. E havia milhões de pessoas envolvidas naquele evento.
Elizabeth sabia que
encontrar Saint Germain seria a chave desses problemas. Se o
aluno está pronto o Mestre aparece. Mas a humanidade não estava
pronta e o Mestre não aparecia. Por quatro ocasiões na vida ela teve
um extraordinário contato com Deus e estes contatos tinham como base
uma necessidade desesperada, um intenso amor pelo povo,
individualmente e como um todo, um senso de impotência, um grito por
justiça e finalmente fazendo uma demanda para o Cosmos e
simplesmente clamando à Deus: “Pai, você tem que fazer alguma coisa
sobre isto!”.
E nestas ocasiões,
onde toda esta química estava reunida num ponto, vinha a resposta à
Oração. Ela sentia sua própria energia, indo a Deus e
retornando, e a resposta era instantânea ou em poucas horas, ou em
poucos dias, a menos que fosse extraordinário, e o céu e a terra
tenham que ser virados de cabeça para baixo, a resposta vinha.
E ela ficava
maravilhada com esse processo! E ela observava o processo. E a
resposta à oração já não era tão significante como o processo que
ocorria. O que ocorre nessa troca de Energia com Deus? A descoberta
é uma chave que pode funcionar todas as vezes.
E ela, desesperada,
sentia o tempo passar e não encontrava Saint Germain. E o senso
de auto-condenação e auto-desvalorização que as vezes ataca a todos,
chegava a ela. Um dia Elizabeth disse a si mesma: “Se você é
pecadora e não tem valor, Deus em você tem valor. Deus em você tem
valor para contatar Deus em Saint Germain”.
E isto foi como a
Luz da Liberdade. E toda condenação voou para longe, pois agora ela
sabia ter direito à sua Herança Divina. E ela saiu correndo para
o terraço e abriu os braços para o céu azul e gritou: “Saint Germain,
eu sei que você está aí em cima. Você tem que vir me pegar agora. Eu
não posso mais esperar! E ela sentiu a Luz e o Amor saindo dela e
indo para Ele. Ela sabia que Ele estava lá e voltou para dentro em
paz.
Poucos dias depois
descobriu através de uma ligação cruzada de telefone, que havia um
grupo de estudantes de Saint Germain em Boston, e quando os
contatou eles disseram que Mark Prophet era o Mensageiro de Saint
Germain e que ele viria na sexta-feira a Boston, transmitir
Ensinamentos e ela estava convidada a participar.
Na sexta-feira,
haviam poucas pessoas na reunião e ela sentou-se em frente ao
Mensageiro. E quando olhou nos olhos dele, entendeu que ela
procurava aquele par de olhos por toda a sua vida. Aqueles eram os
olhos de alguém que encontrou os olhos de Deus. E Elizabeth
encontrou seu instrutor. Ela fechou os olhos e sentiu o tremendo
poder da aura de Mark. Um campo de Força-Energia tal como ela nunca
havia visto. E sentiu-se, envolvida pelo Manto do Profeta. Manto é o
símbolo da Luz e realização do indivíduo.
E Mark mostrou a ela
a face de todos aqueles através do planeta, em todas as religiões e
níveis econômicos, que haviam esquecido sua origem, sua missão e
não poderiam passar a seus filhos o conhecimento que não tinham, de
sua identidade perdida. E ela decidiu estudar esses Ensinamentos,
tornar-se esses Ensinamentos, para correr com essa Tocha de Luz para
iluminar a consciência de todas as almas, que já conheciam a Lei, só
precisava ser lembrada. E no momento em que ela transferisse de seu
coração aquela Luz do Espírito Santo, aqueles que conheciam, seriam
acordados. E aqueles que não tinham a Lei gravada em suas partes
interiores não compreenderiam.
E Mark deu um ditado
de Arcanjo Miguel. E além da mensagem, ela sentiu a energia
entrando em seus chakras. E ela sentiu que este é o propósito da
evolução, que há uma evolução espiritual. Existem seres que estão
apenas um pouco além de nós em evolução, além do véu do Tempo e do
Espaço, e eles, pelo seu dharma, pela sua dívida de serem eles
mesmos, têm a suprema obrigação com o Universo. Eles tem que
transferir essa consciência àqueles de evolução inferior que é
também nossa obrigação, quando temos um talento que aperfeiçoamos.
Qualificação de
tocar piano, ou ser carpinteiro ou engenheiro, ou um grande
cirurgião. Devemos passar adiante estes conhecimentos, talentos
que temos, à próxima pessoa na linha. Assim é que a civilização se
move, e esta é a ordem do Universo.
E Arcanjo Miguel
disse: “Povo de Boston, eu vim para libertá-los”.
E ela sabia que o
Arcanjo Miguel estava falando para ela. Sentiu que estava sendo
libertada daquilo que a impedia de encontrar Saint Germain e sua
missão. E foi a resposta a um pedido e ela sentiu que devia acelerar
sua consciência até atingir um plano em que pudesse se comunicar com
Saint Germain.
E dentro de poucas
semanas ela estava atravessando um Parque para ir à aula, e no
caminho, viu um Ser de Luz que ela nunca tinha visto. Mas no momento
que O viu, ela O reconheceu. Era o Mestre El Morya, exatamente como
é visto nesse quadro que temos. Ele tem quase 2,20m de altura, e Sua
aura vibra numa tremenda dedicação à Vontade Divina.
Morya disse: “Eu
preciso de uma Mensageira feminina. Vá a Washington e Eu a treinarei
através de Mark Prophet, e se você passar as Iniciações, Saint
Germain virá e a ungirá como Mensageira dos Mestres Ascensos. Foi só
o que Ele disse e não esperou a resposta. El Morya assim, deu a
Elizabeth uma comprovação da absoluta Realidade e integridade dos
Mestres. Ele não pediu a ela para caminhar pela Fé, mas pela Ciência
do Conhecimento.
E nós devemos pedir
em nome de Deus, em nome do Nosso Cristo Pessoal, para que os
Mestres Ascensos provem sua Realidade à nós. E com este conhecimento
não tememos crítica ou o ridículo, pois sabemos que somos a
vanguarda, e a Mensagem se torna a Paixão de nossas Vidas.
El Morya apareceu a
ela outra vez. Ela estava em casa quando o viu entrando pela
porta. Ela ficou de pé em toda a sua altura, vibrando a Vontade
Divina. E uma parte de dúvida nela disse: “Siga em frente e prove se
Ele é real. Atravesse-o, se você não puder atravessá-Lo, Ele não é
Real”. E ela pensou: “É, isto faz sentido”. E lá estava Ele de pé,
com um amor e devoção que é indescritível. E ela atravessou-O, e
voltou, e Ele continuava lá, e ela ficou muito encabulada. E ela
nada mais provou do que, Mestres Ascensos são reais.
Elizabeth deixou a
cidade apenas dizendo adeus a seus amigos, sua Igreja, seu
trabalho. Nada explicou pois ninguém entenderia. Deixou para
trás toda uma vida. Antes de deixar a cidade ela sentiu-se presa,
impedida de sair. E invocou Jesus: “Você sabe que eu sempre O segui,
ajuda-me. Vou segui-lo até o fim. Estou trabalhando com os servos,
filhos e filhas de Deus, em Teu nome. Por favor, abre a Bíblia e
mostra-me alguma coisa que me fortaleça”. Ela abriu e leu o verso em
Fogo Violeta: Havia dois trabalhadores no campo. Um foi levado e
outro ficou. Ela entendeu que era aquela que era levada e isto lhe
deu a coragem necessária.
Elizabeth tinha um
conceito errôneo sobre a Virgem Maria. E não gostamos de admitir
que estávamos errados, é um insulto ao nosso orgulho espiritual e
intelectual. Esta é uma das maiores iniciações na Senda da Liberdade
e Iluminação. Ela era mais fundamentada na religião protestante,
embora sentisse mais conforto na religião católica. Foi ensinada que
os católicos adoram símbolos. E que Maria é uma espécie de Deusa que
permite ser chamada de Rainha do Universo.
Elizabeth pensava:
“Como Ela ousa permitir ser chamada de Rainha do Universo e ser
adorada como Mãe de Deus?” . Assim ela tinha sido doutrinada e não
havia conseguido ver através disso. E um dia Elizabeth estava
caminhando na rua e subitamente olhou para cima e lá estava Maria!
Ela é jovem, parece uma garota. Elizabeth identificou-A como uma
amiga conhecida de sempre e uma irmã da Luz e na Presença desse
intenso amor que foi irradiado para ela, Elizabeth sentiu-se nua.
Sua própria hostilidade e ódio rasgou-se, e ela correu para a Igreja
Católica mais próxima, ajoelhou-se diante de Sua estátua e disse:
“Perdoa-me,
Perdoa-me. Deixe-me ser sua Mão e seu Templo, deixa-me ir e
encontrar tuas crianças e deixa-me levar conforto à vida”. Desde
este momento Elizabeth começou a ver Mãe Maria como irmã, guardiã da
Raça como o Arquétipo da mulher, como a grande cientista da Era de
Peixes. Aquela que deu nascimento a consciência cósmica no primeiro
filho nascido.
O elevar da Chama da
Mãe em nós é o elevar da Kundaline, da Base para a Coroa. Ave
Maria que tem sido orada por 1.500 anos é realmente um Salve ao Raio
Mãe, Ma-Ray, Mary. Raio Mãe do Universo. A polaridade negativa, o
Princípio Feminino do Ser.
Ave Maria é uma
saudação ao âmago do Fogo Branco, a semente, átomo da Base da
Espinha que os hindus chamam a Deusa Kundaline. Santos e
místicos, por séculos, tem orado a Ave Maria como a forma de elevar
essa energia. Por isso, os santos tem a auréola em volta de suas
cabeças, porque eles abriram o chakra Coronário e entraram no êxtase
de Deus.
Estes mistérios
foram explicados a Elizabeth por Mãe Maria, e também, que o
título de Mãe de Deus não é exclusivo dela, mas Ela realizou a
totalidade da Chama da Mãe em si mesma. E como Ela fez, homens e
mulheres também podem fazer. Ser Mãe de Deus é alimentar a vida
encarnada na Terra. Alimentar a Chama, alimentar o eterno Cristo que
é nascido em todo coração. Cuidar um do outro é entender Deus como
Mãe. E a única razão pela qual Maria se tornou o objeto de Ave Maria
é porque Ela se tornou a pessoa atrás do qual o Princípio, o Eterno
Princípio de Ômega ou do Ser feminino, é descoberto.
A devoção à Mãe é a
compreensão de que na Era de Aquário, quando nós elevamos esta
Energia Luz da Mãe, só então seremos acordados e teremos a
compreensão de quem é este Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo, porque é a Mãe que nos explica a Lei do Pai, que somos os
filhos e filhas e o que é esta fabulosa energia de Amor que é o
Espírito Santo fluindo através de nós.
Elizabeth foi para
Washington e Morya treinou-a através de Mark Prophet e algum
tempo depois eles se casaram, eles são Chamas Gêmeas. Mark disse a
ela que não ficaria aqui por muito tempo e que transferiria a ela o
Manto de Mensageiro, e isso ele fez.
Eles viveram juntos
por 12 anos e tiveram 4 filhos, e milhares de outros filhos,
chelas que estudam os Ensinamentos dos Mestres Ascensos. Mark
concluiu sua evolução e acelerou na Luz da Ascensão.
2ª Parte - Mãe e Mensageira da Grande
Fraternidade Branca.

foto da mensageira
durante um ditado do mestre El Morya
Elizabeth Clare
Prophet foi mística, escritora, palestrante e professora espiritual.
Mas, sobretudo, é uma Mensageira de seres espirituais iluminados
chamados Mestres Ascensos. Como Mensageira, ela foi tanto porta-voz
como escriba. Ela transmitiu, oralmente e por escrito, as palavras
dos Mestres. Neste papel, Elizabeth registrou alguns dos mais belos
e profundos ensinamentos espirituais do mundo.
A vasta obra que ela
produziu inclui mais de 1800 mensagens ou "ditados", dados pelo
dom do Espírito Santo, dos Mestres Ascensos, Arcanjos e outros seres
espirituais. Ela e seu falecido esposo, Mark L. Prophet, publicaram
mais de 75 livros acerca dos ensinamentos dos Mestres Ascensos.
Proferiu palestras por todo os Estados Unidos e em 28 países, tendo
falado em 150 cidades e 6 continentes. Alguns de seus tópicos
preferidos foram: a evolução da alma, anjos, chamas gêmeas e almas
companheiras, profecia, psicologia espiritual, carma e reencarnação
e técnicas que visam equilibrar o carma, especialmente utilizando-se
de uma energia espiritual conhecida como chama violeta.
Ela realizou
esforços para sistematicamente fazer com que os caminhos místicos
das religiões mundiais estivessem acessíveis aos buscadores
espirituais e também proferiu palestras sobre Budismo,
Cristianismo Místico, textos cristãos gnósticos, Hinduísmo, Cabala
(Judaísmo Místico) e Taoísmo.
Elizabeth Clare
Prophet foi uma pioneira do pensamento moderno e teve uma vida
extraordinária. Sua busca espiritual surgiu a partir de uma
lembrança de uma vida passada. Ela freqüentou a igreja católica, a
sinagoga judaica e cada igreja protestante de Red Bank, e, mais
tarde, estudou os ensinamentos de Mary Baker Eddy. Também estudou os
escritos de Mohandas Gandhi, Albert Schweitzer e Norman Vicent Pale
- seus heróis modernos.
Em julho de 1964,
Saint Germain ungiu a Sra. Prophet como Mensageira da Grande
Fraternidade Branca, uma ordem espiritual de santos do Ocidente
e mestres do Oriente, a qual todos os Mestres Ascensos pertencem. (O
termo branca nada tem a ver com a raça, mas sim, com a luz branca
que circunda a aura desses seres imortais.)
Em 1970, os Prophets
fundaram a "Montessori International", uma escola baseada nos
princípios da aclamada educadora Dra. Maria Montessori, para dar às
crianças um ambiente de aprendizado no qual pudessem realizar
plenamente seu potencial interno. Sob a direção da Sra. Prophet, a
escola testou vários métodos inovadores de aprendizagem. Hoje, o
currículo inclui as técnicas de Maria Montessori, Glenn Doman, Marva
Collins e o método fonético de Spalding.
Em 1995, Gordon
Dryden, um premiado jornalista e co-autor de "The Learning
Revolution" (A Revolução do Aprendizado), visitou a escola como
parte de uma busca de quatro anos pelos melhores métodos do mundo
para o desenvolvimento da criança na primeira infância. Ele
escreveu: "Visitei as pré-escolas e as maternais pelo mundo.
"Montessori International" é provavelmente a melhor que já vi.
Certamente uma das duas ou três melhores do mundo".
Em 1971, Mark fundou
a Summit University para aqueles que queriam estudar os caminhos
místicos das religiões mundiais e adquirir um conhecimento mais
profundo dos ensinamentos dos Mestres. Em 1973, Mark Prophet
faleceu, e desde então a Sra. Prophet deu continuidade ao seu
trabalho.
Elizabeth Clare
Prophet foi a chefe espiritual da The Summit Lighthouse, Summit
University Press, Summit University e Church Universal and
Triumphant. A igreja foi fundada em 1974, ao encontro das
necessidades espirituais mais profundas daqueles que desejavam
aplicar os ensinamentos dos Mestres Ascensos.
No decorrer dos
anos, a Summit Lighthouse cresceu. De uma pequena organização
com poucos membros, tornou-se uma organização com aproximadamente
200 grupos localizados nos EUA e em 38 outros países.
Além de suas
publicações e palestras, Elizabeth Prophet falou sobre sua vida,
trabalho e ensinamentos em inúmeros programas de TV e rádio. Em
1977, ela apresentou o "The Man Who Would Not Die" (O Homem que não
Morria), um programa sobre Saint Germain produzido por Alan
Landsburg e narrado por Leonard Nimoy na série "In Search of" (Em
busca do Desconhecido), que foi transmitido pela NBC nos EUA. Mais
tarde, ela apareceu nos programas "Larry King Live", "Sony Live",
"CNN and Company", "Donahue", "Nightline" e apresentou na NBC "Ancient
Prophecies".
Elizabeth Clare
Prophet foi a fundadora da comunidade espiritual nos EUA, localizada
no Rancho Royal Teton, na parte setentrional das Montanhas
Rochosas, ao lado do Parque Nacional Yellowstone, em Corwin Springs,
Gardiner, Montana, onde realizava quatro conferências anuais e
vários seminários de fim-de-semana, trazendo ao mundo os
ensinamentos dos Mestres Ascensos e reunindo milhares de buscadores
espirituais de mais de 30 países a cada ano para os eventos.
Hoje, depois de sua
passagem, Elizabeth Clare Prophet é considerada por seus
seguidores como a Mestra Ascensa Guru Ma (Guru Mãe), ou ainda, como
Santa Clara, uma de suas encarnações passadas.
Texto da The Summit
Lighthouse traduzido por
Paulo R. Simões.