Ao
celebrarmos o amor, eu gostaria que cada um de nós viesse a expandir a
capacidade de dar amor e, dar até doer, como Madre Teresa disse pouco
antes de ela ir para o céu.
Todas as
vezes que nós queremos ir mais alto na espiral do amor, precisamos
identificar o inimigo do amor, naquela volta da espiral (ciclo do
relógio cósmico) e, purgar as forças do anti-amor. O inimigo do amor
é o fanatismo e você pode experincia-lo dentro de seu próprio ser.
O
fanatismo é a raiz do terrorismo e da instabilidade política hoje em
dia. E em um nível pessoal, o fanatismo pode ser a raiz da instabilidade
espiritual. Quando nós vemos um padrão de fanatismo no cenário mundial,
devemos parar e nos perguntar:
Existe
qualquer uma dessas tendências refletidas em mim?
Sou eu, de alguma
forma fanático, crítico, inflexível ou sem coração?
A tradição
mística judaica da cabala, ensina que cada um de nós contribui
individualmente para as condições do planeta. Momento a momento, ou nós
aliviamos a carga de negatividade no planeta ou nós a aumentamos.
Procure na
sua alma e pergunte a si mesmo: "Eu sou Fanático?" Todos nós precisamos
saber isso, um por um, em todo o planeta.
De acordo
com o dicionário, “Fanatismo” é a tendência de tolerar ideias selvagens
e extravagantes, especialmente em assuntos religiosos. Uma paixão cega
que leva alguém a excessos em favor de uma religião, doutrina, partido,
etc. Um fanático é caracterizado, como alguém que é influenciado ou
motivado pelo excessivo e equivocado entusiasmo.
O
fanatismo pode ser sutil. Às vezes, nós não reconhecemos as máscaras do
fanatismo que se mostram como um senso de justiça ou injustiça, ou um
sentimento de desespero ou teimosia. Alguns dos sinais indicadores de
fanatismo são: rigidez, fragilidade, resistência à mudanças, atitude
defensiva, ressentimento, raiva, medo, ódio, antipatia e não-perdão.
Quando nós
reconhecemos esta lista de sinais indicadores de fanatismo, precisamos
ir atrás deles.
. Estamos
agindo fanaticamente de uma forma irracional sobre algum problema? ou
buscamos ter uma abordagem equilibrada...
. Estamos
rígidos? Será que fechamos a porta para os outros e as suas opiniões?
. Estamos
apegados à nossa maneira de fazer as coisas como a única forma? ou
buscamos manter a mente aberta para que possamos aprender algo novo de
todos aqueles que encontramos...
. Será que
fincamos o pé? ou nós procuramos soluções ganha-ganha, onde todos
ganham...
. Somos
capazes de perdoar os outros facilmente ou nós guardamos ressentimentos?
. Nós
fechamos o nosso coração? ou nós abrimos o nosso coração sempre que os
outros precisam de nós...
Às vezes
eu acho que inconscientemente, os estudantes dos mestres ascensos podem
tornar-se rígidos. Eles são tão gratos que encontraram os ensinamentos,
depois de anos e anos de buscas e pesquisas, que eles se tornam
excessivamente zelosos.
Em nosso
desejo de fazer bem, temos de ter cuidado para não levar as coisas ao
extremo. E devemos sempre agir a partir do centro do coração e não,
apenas a partir de uma idéia mental do que nós pensamos que é certo ou
errado.
Enquanto
eu me perguntava quais são os antídotos para o fanatismo, encontrei
algumas respostas na Cabala. A primeira chave que encontrei é algo que
eu muitas vezes me voltei para, quando eu estava lutando com um problema
em minha alma.
É o
ensinamento do rabino Moisés Cordovero, sobre como desenvolver os 13
atributos da misericórdia. Estes 13 atributos irão atendê-los por todo o
caminho até Deus, se vocês levarem eles em seus corações.
Em algum
momento ou em outro, todos nós tivemos uma experiência espiritual
elevada. Talvez tenha sido uma profunda sensação de paz interior, ou uma
profunda comunhão com a natureza, ou quando você se apaixonou.
- Como
podemos sustentar essa paz interior e clareza mental?
- Como
podemos dotar a nossa vida familiar, nossos relacionamentos e nosso
trabalho com esta chama espiritual?
- Como
podemos tocar nossos recursos interiores para lidar com o estresse e
superar os bloqueios para a criatividade?
- Como
podemos tornar a nossa espiritualidade mais prática?
Eu tenho
perseguido a arte da espiritualidade prática toda a minha vida. Não me
lembro de uma época em que eu não estava andando e falando com Deus.
Quando criança, minha busca espiritual me levou para as igrejas na minha
cidade natal. Mais tarde, assumi o estudo das grandes religiões do mundo
e, finalmente, a minha busca me levou para os pés dos Mestres Ascensos,
os santos do Oriente e do Ocidente.
A
espiritualidade é como escalar uma montanha. Há muitas maneiras de
atingir o cume do ser. Cada caminho até a montanha vai lhe dar uma
perspectiva diferente daquele cume, uma nova forma de entender quem é
Deus e, quem você é.
Espiritualidade, é ser capaz de manter uma relação de trabalho com Deus,
24 horas por dia. Não importa se você chama isso de Deus, de Eu
Superior, de Luz Interior, de Buda, de Tao ou de Brahman. É possível
para todos nós entrarmos em contato, e mantermos contato, com o poder
universal de Deus.
Fortalecimento espiritual começa com saber quem somos e para onde
estamos indo. Você é um filho de Deus. Você tem uma natureza divina e
uma relação direta com Deus através de seu Eu Superior, seu anjo da
guarda principal e mais querido amigo, a quem chamamos de "o Santo
Cristo Pessoal."
Não há
nada mais importante do que aumentar a nossa capacidade de amar. Assim
como o apóstolo João escreveu: "Esta é a mensagem que ouvistes desde o
princípio: que devemos nos amar uns aos outros. Aquele que não ama, não
conhece a Deus; porque Deus é amor."
Gautama
Buda ensinou essencialmente a mesma coisa. Ele disse: "Toda a nossa
formação é para o desenvolvimento do amor e da compaixão."
A bondade
amorosa levará vocês muito longe no caminho espiritual. Nós podemos
expandir o poder do coração, aprendendo a dar e a receber mais amor.
O primeiro
passo para expandir o poder do coração é o perdão. Primeiro, por último
e sempre, perdoe. Você não pode expandir o poder do seu coração, se você
segurar a raiva.
É incrível
perceber quanta raiva existe no mundo e quão determinados algumas
pessoas estão em ficar com essa raiva. As pessoas vão para suas
sepulturas sem fazer a paz com seus inimigos. Eles carregam seus
ressentimentos e seus desejos de vingança para suas próximas vidas.
Quando nos
recusamos a perdoar um amigo ou, um inimigo que nos ofendeu, mesmo que
eles errem conosco, novamente e novamente, nós nos amarramos não só a
essa pessoa, mas também à sua raiva. Nós criamos carma com eles e não
seremos verdadeiramente livres.
Jesus nos
ensinou a perdoar setenta vezes sete e a amar nossos inimigos. El Morya
afirmou que a resolução constitui em um processo de duas etapas: perdoar
a alma (que errou para conosco) por meio da lei da misericórdia divina
e, invocar a lei da justiça divina para o julgamento do eu inferior, o
lado escuro no ser humano, que impulsiona a alma para desobedecer as
leis de Deus.
Nós também
devemos perdoar a nós mesmos (e pedir o julgamento do nosso eu
inferior). Às vezes pensamos que não somos bons o suficiente, porque nós
olhamos para a parte humana de nós mesmos e nos tornamos desapontados.
Lembre-se,
não estamos aperfeiçoando o ser humano, mas reconhecendo e acelerando o
espiritual....
Elizabeth Clare Prophet
- mensageira dos
Mestres Ascensos.
Tradução – Paulo R Simões
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